terça-feira, janeiro 27

Morro de amor e de tédio.
Peso 1000kg de ansiedade.
Solidão entro aqui em casa e me encontrou ouvindo Caetano Veloso. Decerto gostou da trilha sonora... o clima meio lúguble e confortavel... o fato é que ela ficou por aqui e não parece muito disposta a ir embora.
talvez eu faça um café pra gente.
melhor conviver... pra sobreviver.

sexta-feira, janeiro 16

Chove em Santo Ângelo.
Ando pela rua que antes me mostrava tantos caminhos e que agora não me leva a lugar nenhum...
O passado alheio é uma incógnita que não me pertence e o meu futuro é um mistério insondável pra mim. as certezas que tenho pouco me comovem. 
Penso como seria se eu esquecesse o caminho de casa.
palavras...ainda que belas são apenas palavras.
todo o dia eu mergulho num sonho e caio de bunda na realidade.
não sei como agir.


ainda penso em você.

quinta-feira, janeiro 15

.... de novo me perguntaram  o q eu quero da vida... eu não sei..
o que eu mais gosto de fazer ?!
sinceramente... é andar pela rua sem a menor pressa..com o fone no ouvido e as mãos no bolso.
Quero sair pelo mundo...n sei se em busca da verdade ou fugindo dela :P
Quero viver algumas alegrias furtivas ainda que elas sejam furtadas de um futuro inexistente.
Qualquer alegria ainda que sem fundamento é fundamental.
Não peço respaldo de ninguem... só exijo algum respeito.
Quero levar a minha vida, não sei pra onde ainda...

quarta-feira, janeiro 7

eu sei que vou te amar. . . por tooda a minha vida.
pode ser que a letra de tom jobim esteja certa... mas se eu ainda te amar... certamente vai ser com muuuito ódio.

aah cara... suponhamos então que o amor seja mesmo cego. peloamordedeuus! ninguem nunca cogitou a possibilidade de comprar um oculos pra ele?! porque oh criatuura pra gera desgraça com sua miopia!

mas... voltando à bossa nova... tem ainda outra canção...essa do ronaldo bôscoli que diz : você... tristeza que eu criei...
não é o cúmulo do masoquismo?! aí eu me pergunto quantas tantas e incontáveis tristezas eu ja criei pra mim... 

aaah....e ainda tem um poema que eu certamente teria escrito se não tivesse chegado a esse mundo uns 300 anos depois do Almeida Garret:
Esse inferno de amar - COMO EU AMO!

meu amor é voz que cala diante de seus monossílabos... 
é algo que se auto destroi diante do teu silêncio.
como disse o proust...VOCÊ é a única cura para esse veneno que me consome... é, alias, HOMOGÊNEO à ele.


apenas as feridas pequenas podem sangrar pra sempre.
as grandes são fatais.
não será pra sempre mon cher.
acredito que um dia os problemas vão acabar... comigo :s

meu trabalho tá bom, mas a cada dia eu acabo com uma pilha de processos e vou pra casa e quando chego no outro dia tenho outra pilha me esperando. sei que não devia tá falando isso... não é bem uma reclamação. é só que as vezes é desolador... lembra aquela lenda mitológica do cara q foi condenado a tentar escalar uma montanha com uma pedra nas costas todo dia e sempre q ele chegava no cume... ele caia tuudo de novo e tinha q recomeçar... assim por toda a eternidade. é assim q eu sinto as vzs.




Elimine o que é velho para trazer o novo à vida.
(provérbio chinês)